Bixlozona chega como nova opção para o controle de plantas daninhas em algodão, arroz irrigado, cana-de-açúcar, soja e trigo. Já a mistura formulada com sulfentrazona tem registro para cana-de-açúcar, fumo e soja.
Atuando na síntese de carotenoides, o inibidor de Deoxi-D-Xilulose Fosfato (DOXP) sintase, pertencente ao mesmo grupo químico do clomazone (isoxazolidinona), deve ser aplicado em pré-emergência das culturas e das plantas daninhas.
Em razão disso, as plântulas emergem brancas do solo, e com a exposição ao sol, tornam-se necróticas e morrem.
O herbicida será formulado como suspensão concentrada, sob as marcas comerciais Azugro e Giant (bixlozona) e Enzaya (bixlozona + sulfentrazona).
Bixlozona tem foco em monocotiledôneas
No espectro de controle, estão principalmente gramíneas como azevém (Lolium multiflorum), capim-amargoso (Digitaria insularis), capim-arroz (Echinochloa crusgalli), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), dentre outros. Bixlozona também possui registro para o controle de junquinho (Cyperus iria) e trapoeraba (Commelina benghalensis).
Além das gramíneas, a mistura com sulfentrazona controla buva (Conyza bonariensis), caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) e corda-de-viola (Ipomoea triloba).
Em termos de comportamento ambiental, medidas que previnem a deriva devem ser adotadas durante a aplicação. Além disso, devido ao residual, exige períodos que variam de 90 a 150 dias entre aplicação e semeadura de culturas suscetíveis como milho, sorgo, canola e girassol.
Ainda, bixlozona apresenta incompatibilidade física com glifosato em formulações sal de potássio e di-amônio, o que exige atenção no planejamento de misturas em tanque.
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Literatura consultada:
AGROFIT. Sistemas de agrotóxicos fitossanitários. Disponível em: https://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons. Acesso em: 21 out. 24.
HEAP, I. The international herbicide-resistant weed database. Disponível em: www.weedscience.org. Acesso em: 21 out. 24.
LEWIS, K.A. et al. An international database for pesticide risk assessments and management. Human and Ecological Risk Assessment: An International Journal, v. 22, n. 4, p. 1050-1064, 2016.