Conheça e aplique melhor os herbicidas

Diurom

O herbicida diurom é seletivo, sistêmico, posicionado em pré e pós-emergência para o controle de mono e eudicotiledôneas.

Marcas comerciais: Abone, Advance (diurom + hexazinona), Attuare R (diurom + hexazinona), Avguron Extra SC (diurom + tidiazurom), Bimate AS (diurom + tebutiurom), Castle (diurom + MSMA), Confidence (diurom + hexazinona), DemolidorBR (diurom + hexazinona), Dexa WG (diurom + hexazinona), Dihex (diurom + hexazinona), Diox, Direx 500 SC, Diurex Agricur 500 SC, Diurex Agricur 800 SC, Diurex WG, Diuron CCAB 500 SC, Diuron Fersol 500 SC, Diuron Nortox, Diuron Nortox 500 SC, Diuron R 500 SC Perterra, Diuron 468 hexazinona 123 CCAB WG (diurom + hexazinona), Diuron 500 SC Milenia, Diuron 500 SC Proventis, Diuron 500 SC Rainbow, Diuron 800 WG Rainbow, Dizone (diurom + hexazinona), Dropp Ultra SC (diurom + tidiazurom), Duo (diurom + hexazinona), Encke, Front (diurom + hexazinona + sulfometurom-metílico), Guerrero (amicarbazona + diurom + hexazinona), Halley 600 (diurom + hexazinona), Herburon WG, Herburon 500 BR, Hexaron (diurom + hexazinona), Hexaron WG (diurom + hexazinona), Hexazinona – D Nortox (diurom + hexazinona), Hexazinona DT Nortox (diurom + hexazinona + tebutiurom), Hexazuron (diurom + hexazinona), Hugecane (diurom + hexazinona), Irado 800 WG, Jump (diurom + hexazinona), Kamex 900 WG, Karmex, Karmex 800, Krovar (bromacila + diurom), Marte WG (diurom + hexazinona), Punto (diurom + tidiazurom), Quickcane (diurom + hexazinona), Rainburon Plus, Rancho (diurom + hexazinona), Seculo (diurom + hexazinona), Stone (diurom + sulfentrazona), Sun-Diuron 800 WG, Trilla Plus, Tronx, Tropicio, Velbow (diurom + hexazinona), Vellsan (diurom + hexazinona), Velpar-K WG (diurom + hexazinona), Volpe (diurom + hexazinona), Wiluron, Zonic (amicarbazona + diurom, hexazinona).

SC – Suspensão concentrada
WG – Grânulos dispersíveis em água
WP – Pó molhável

1 – Recomendações de uso:

Culturas: abacaxi, alfafa, algodão, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, eucalipto, seringueira, soja e videira.
Plantas daninhas controladas pelo diurom:
Apaga-fogo (Alternanthera tenella)
Beldroega (Portulaca oleracea)
Capim-amargoso (Digitaria insularis)
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens)
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus)
Capim-colchão (Digitaria sanguinalis, Digitaria horizontalis)
Capim-colonião (Panicum maximum)
Capim-favorito (Rhynchelytrum repens)
Capim-gordura (Melinis minutiflora)
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea)
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum)
Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe)
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis)
Caruru-rasteiro (Amaranthus deflexus)
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus)
Corda-de-viola (Ipomoea aristolochiaefolia, Ipomoea purpurea)
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia)
Guanxuma (Sida rhombifolia)
Guanxuma-branca (Sida glaziovii)
Macela (Achyrocline satureioides)
Macela-branca (Gnaphalium spicatum)
Malva (Urena lobata)
Malva-branca (Sida cordifolia)
Maria-pretinha (Solanum americanum)
Mastruz (Lepidium virginicum)
Mentrasto (Ageratum conyzoides)
Mostarda (Brassica rapa)
Nabo-bravo (Raphanus raphanistrum)
Pega-pega (Desmodium adscendens)
Picão-branco (Galinsoga parviflora)
Picão-preto (Bidens pilosa)
Poaia-branca (Richardia brasiliensis)
Rubim (Leonorus sibiricus)
Tiririca (Cyperus sesquiflorus)
Tiriricão (Cyperus esculentus)
Trapoeraba (Commelina benghalensis, Commelina diffusa)
Posicionamento: alfafa – aplicar após o corte em alfafal com mais de um ano de idade. Evitar a aplicação quando a lavoura estiver em crescimento ativo. Abacaxi – após o plantio, em pré-emergência das plantas infestantes, após a diferenciação floral, em jato dirigido. Realizar apenas uma aplicação durante o ciclo da cultura. Algodão – aplicar em única aplicação, em solo úmido, em pré-emergência das plantas infestantes e da cultura, logo após a semeadura ou em única aplicação em pós-emergência, em jato dirigido às entrelinhas. Além disso, a mistura formulada com tidiazurom é recomendada para a dessecação pré-colheita do algodão. Banana – aplicar logo após o plantio, antes da emergência das infestantes. Na cultura estabelecida, utilizar jato dirigido em pré ou pós-emergência das plantas daninhas. Cacau – pré-emergência ou pós-emergência, em jato dirigito. Café – pré-emergência ou após a emergência das plantas infestantes, quando estas estiverem em pós-emergência no estádio máximo de 4 folhas para as dicotiledôneas e 2 folhas para as gramíneas. Realizar apenas uma única aplicação por ciclo da cultura. Fazer uma aplicação logo após a arruação ou uma aplicação logo após a esparramação. Cana-de-açúcar – Aplicar o produto antes da emergência da cultura, até o estádio de “esporão” (cana-planta) ou início de perfilhamento (cana-soca). Se o porte da cana-de açúcar estiver impedindo o molhamento adequado das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação através de jato dirigido. Não aplicar mais que 6,4 L/ha por ciclo da cultura. Pode ser aplicado em área total da cultura e das plantas infestantes, devendo as gramíneas estar no máximo com 2 folhas e as dicotiledôneas com até 4 folhas. Citros – deve ser utilizado somente em uma única aplicação por ciclo da cultura, em pré-emergência ou após a emergência das plantas infestantes, quando estas estiverem no estádio máximo de 4 folhas para as dicotiledôneas e 2 folhas para as gramíneas. Quanto à época de aplicação, pode ser aplicado durante o ano todo, especialmente nas épocas em que as plantas infestantes exercem maior poder de competição, de setembro a fevereiro, realizando uma aplicação por ciclo produtivo. Pode ser aplicado em coroamento ao redor das plantas, em faixas ao longo das linhas da cultura ou em área de cobertura total do solo, na área extensiva do pomar, evitando o contato com as folhas da cultura. Videira – Aplicação em jato dirigido nas entrelinhas da cultura. Para solos arenosos, utilizar a menor dose e para solos argilosos, utilizar a dose maior. Aplicar somente com a cultura estabelecida no mínimo 3 anos. Aplicação em jato dirigido nas entrelinhas da cultura procurando atingir somente as plantas infestantes. Aplicar somente com a cultura estabelecida no mínimo 3 anos. Seringueira – Aplicar em viveiro através de jato dirigido um mês após o plantio das mudas ou no local definitivo um mês e meio após o transplante. Além disso, a mistura formulada com sulfentrazona é recomendada para a aplicação em pré-emergência das plantas daninhas, em pré ou pós-plantio das mudas de eucalipto. Na cultura da soja, aplicar a mistura em pré-emergência da cultura, em sistema de plantio convencional e em plantio direto. Sua utilização tem como objetivo o controle pré-emergente das plantas daninhas nessa cultura.

Doses: 800 a 3200 g i.a./ha, a depender da cultura, plantas daninhas e textura do solo.

Consulte sempre um(a) engenheiro(a) agrônomo(a) e siga as prescrições da receita agronômica e da bula.

2 – Características físico-químicas do herbicida:

Grupo químico: uréia.
Pressão de vapor: 9,2 x 10-6 Pa (25ºC).
Solubilidade: 42 mg/L de água (25ºC).
pKa: não ionizável.
Kow: 589.

3 – Comportamento nas plantas:

Absorção e translocação: prontamente absorvido pelas raízes e em menor proporção, pelas folhas e caules. Translocado rapidamente para a parte aérea pelo xilema.
Mecanismo de ação: inibidor da fotossíntese, no Fotossistema II.
Classificação HRAC: grupo C2.
Sintomatologia: clorose foliar no entorno das nervuras, seguido de necrose.
Metabolismo e seletividade: metabolismo diferencial é a base para a seletividade.
Casos de resistência: dentre os 10 relatos em nível mundial, está buva (Conyza sumatrensis), resistente também ao paraquate, glifosato, 2,4-D e saflufenacil, no Brasil.
Mecanismos de resistência: metabolismo aumentado, imobilização do herbicida nas folhas e sítio de ação alterado.

4 – Comportamento no ambiente:

Sorção: adsorvido a matéria orgânica e argila.
Koc: média de 480 mL/g.
Transformação: degradação microbiana é a forma primária de dissipação no solo.
Persistência: meia-vida média em condições de campo de 90 dias. Em altas doses, os resíduos podem persistir por mais de um ano.
Mobilidade: moderadamente móvel. Maior potencial de lixiviação em solos com baixos teores de argila e matéria orgânica.
Volatilização: perdas insignificantes. No entanto, a exposição em superfície, por vários dias sob condições secas e quentes pode favorecer a volatilização.

5 – Tecnologia de aplicação terrestre:

Volume de calda: 200 a 400 L/ha.
Preparação da calda: agitar constantemente.
Tamanho de gotas: VMD entre 420 e 520 mícron.
Pontas de pulverização: jato em leque, com ângulo de 80 ou 110º.
Altura da barra: deve permitir cobertura uniforme do alvo.
Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h.
Umidade do ar: mínima de 60%.
Temperatura: máxima de 30ºC.
Incompatibilidades e limitações de uso: pode haver incompatibilidade física com formulações éster. Para rotação de culturas, observar período mínimo recomendado pelo fabricante para a implantação de culturas sensíveis ao diurom.
Facilitadores de eficácia: umidade e solo livre de torrões são importantes para a eficácia em pré-emergência das plantas daninhas.

Literatura consultada:
AGROFIT. Sistemas de agrotóxicos fitossanitários. Disponível em: https://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons. Acesso em: 15 fev. 23.
HEAP, I. The international herbicide-resistant weed database. Disponível em: www.weedscience.org. Acesso em: 15 fev. 23.
RODRIGUES, B. N.; ALMEIDA, F. L. S. Guia de herbicidas. 7ª ed. Londrina, 2018. 764 p.
SHANER, D. L. Herbicide Handbook. 10th Edition, Weed Science Society of America, Lawrence, 2014. 513 p.

Conheca e aplique melhor mobile - Diurom

Foramsulfurom

O herbicida foramsulfurom é seletivo para milho, aplicado em pós-emergência para o controle de capins, guanxuma, leiteiro e outras daninhas.

Ver herbicida »
Conheca e aplique melhor mobile - Diurom

Sulfentrazona

Controle desde capins, caruru, poaia até buva com sulfentrazone, isolado ou em mistura, em abacaxi, amendoim, cana, citros, fumo e soja.

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