Conheça e aplique melhor os herbicidas

Pirazossulfurom-etílico

O herbicida pirazossulfurom-etílico é seletivo, sistêmico, posicionado em pós-emergência para o controle de mono e eudicotiledôneas na cultura do arroz irrigado.

Marcas comerciais: Sirius 250 SC.

SC – Suspensão concentrada

 

1 – Recomendações de uso:

Culturas: arroz irrigado.
Plantas daninhas controladas pelo pirazossulfurom-etílico:
Aguapé-mirim (Heteranthera reniformis)
Cuminho (Fimbristylis miliacea)
Junquinho (Cyperus iria, Cyperus ferax)
Sagitária (Sagittaria montevidensis)
Tiriricão (Cyperus esculentus)
Posicionamento: para C. iria, realizar uma aplicação em pré-emergência total (pré-emergência da cultura e das plantas infestantes). Além disso, pirazossulfurom-etílico pode ser aplicado em pós-plantio do arroz e em pós-emergência das plantas daninhas, quando essas se encontrarem no estágio de 2 a 3 folhas.
Doses: 15 a 62,5 g i.a./ha.

Consulte sempre um(a) engenheiro(a) agrônomo(a) e siga as prescrições da receita agronômica e da bula.

 

2 – Características físico-químicas do herbicida:

Grupo químico: sulfoniluréia.
Pressão de vapor: 14,7 Pa (20ºC).
Solubilidade: 14,5 mg/L de água (20ºC).
Kow: log Kow = 1,3.

 

3 – Comportamento nas plantas:

Absorção e translocação: absorvido pelas raízes e parte aérea, com mobilidade pelo xilema.
Mecanismo de ação: inibidor da Acetolactato sintase (ALS).
Classificação HRAC: grupo B.
Sintomatologia: inibição do crescimento, clorose, necrose dos tecidos jovens seguida de morte das plantas.
Metabolismo e seletividade: rapidamente metabolizado para produtos inativos em arroz.
Casos de resistência: até o momento, foram relatados cinco casos de resistência ao herbicida no Brasil. São dois biótipos de sagitária, junquinho (C. difformis e C. iria) e cuminho.
Mecanismos de resistência: sítio de ação alterado é o principal mecanismo relatado.

 

4 – Comportamento no ambiente:

Sorção: adsorvido aos coloides do solo.
Transformação: passível de hidrólise.
Persistência: meia-vida inferior a 15 dias.
Mobilidade: lixiviação reduzida.
Volatilização: não volátil.

 

5 – Tecnologia de aplicação terrestre:

Volume de calda: 100 a 400 L/ha.
Preparação da calda: colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação.
Tamanho de gotas: aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Pontas de pulverização: não especificado em bula.
Altura da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas a mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h.
Umidade do ar: acima de 50%.
Temperatura: abaixo de 30ºC.
Incompatibilidades e limitações de uso: períodos prolongados de seca poderão influenciar na atividade pré-emergente do herbicida no solo, podendo resultar em eficácia insatisfatória no controle das plantas infestantes, para as quais é recomendado.
Facilitadores de eficácia: após a aplicação do produto em pós-emergência, inundar uniformemente a área tratada em até 7 dias, mantendo uma lâmina de água em torno de 12 cm. Nas áreas tratadas com o pirazossulfurom-etílico, as chuvas em quantidades normais e/ou irrigação são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo a eficácia no controle em pré-emergência das infestantes,

Literatura consultada:
AGROFIT. Sistemas de agrotóxicos fitossanitários. Disponível em: https://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons. Acesso em: 13 abr. 23.
HEAP, I. The international herbicide-resistant weed database. Disponível em: www.weedscience.org. Acesso em: 13 abr. 23.
RODRIGUES, B. N.; ALMEIDA, F. L. S. Guia de herbicidas. 7ª ed. Londrina, 2018. 764 p.
SHANER, D. L. Herbicide Handbook. 10th Edition, Weed Science Society of America, Lawrence, 2014. 513 p.

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