Conheça e aplique melhor os herbicidas

Penoxsulam

O herbicida penoxsulam é seletivo, sistêmico, posicionado em pré e pós-emergência para o controle de mono e eudicotiledôneas.

Marcas comerciais: Ricer e Raster (cialofope-butílico + penoxsulam).

SC – Suspensão concentrada
SE – Suspo-emulsão

 

1 – Recomendações de uso:

Culturas: arroz irrigado.
Plantas daninhas controladas pelo penoxsulam:
Junquinho (Cyperus iria)
Angiquinho (Aeschynomene denticulata)
Capim-arroz (Echinochloa colona, Echinochloa crusgalli)
Posicionamento: penoxsulam pode ser aplicado em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas e em pós-emergência inicial do arroz (2 a 3 folhas) e das plantas daninhas. Além disso, também pode ser aplicado mais tardiamente, quando o arroz apresentar até um perfilho. A mistura formulada com cialofope-butílico é recomendada apenas para pós-emergência da cultura e das plantas daninhas.
Doses: 24 a 60 g i.a./ha.

Consulte sempre um(a) engenheiro(a) agrônomo(a) e siga as prescrições da receita agronômica e da bula.

2 – Características físico-químicas do herbicida:

Grupo químico: sulfonanilida triazolopirimidina.
Pressão de vapor: 9,55 x 10-14 Pa (25ºC).
Solubilidade: 5,7 mg/L de água (pH 5, 19ºC) e 410 mg/L de água (pH 7, 19ºC).
Kow: log Kow = -0,354.

3 – Comportamento nas plantas:

Absorção e translocação: absorvido pelas raízes e parte aérea. Penoxsulam é móvel em ambos, xilema e floema, translocando-se para as zonas de crescimento.
Mecanismo de ação: inibidor de Acetolactato sintase (ALS).
Classificação HRAC: grupo B.
Sintomatologia: rápida inibição do crescimento, clorose dos pontos dos tecidos jovens, seguida de necrose e morte em algumas semanas. É comum a manifestação e folhas e bainhas avermelhadas ou arroxeadas.
Casos de resistência: dos 25 relatos, 3 ocorrem no Brasil (Echinochloa crusgalli, Sagittaria montevidensis e Cyperus iria).
Mecanismos de resistência: em se tratando de inibidor de ALS, principalmente sítio de ação alterado. No entanto, ocorrem também mecanismos não relacionados ao sítio de ação.

4 – Comportamento no ambiente:

Sorção: prontamente adsorvido em solos com altos teores de argila e matéria orgânica.
Koc: 104 mL/g.
Transformação: passível de degradação microbiana e fotólise.
Mobilidade: influenciada pela textura e pH do solo.
Volatilização: não volátil.

5 – Tecnologia de aplicação terrestre:

Volume de calda: 80 a 200 L/ha.
Preparação da calda: Não utilizar águas turvas ou com presença de argilas (barrentas), pois a eficiência do produto poderá ser prejudicada.
Tamanho de gotas: classe grossa (G) ou superior.
Pontas de pulverização: pontas de jato plano com indução de ar tal como AIXR 110.015, espaçados de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo.
Altura da barra: 0,5 metro acima do alvo.
Velocidade do vento: entre 3 e 10 Km/h.
Umidade do ar: superior a 55%.
Temperatura: abaixo de 27°C.
Incompatibilidades e limitações de uso: aplicar na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação. Além disso, não aplicar sobre plantas daninhas cobertas com poeira ou qualquer barreira que impeça a penetração do herbicida no alvo. Evitar aplicação em períodos de estresse hídrico. Para a modalidade de aplicação em pré-emergência, evitar a aplicação em condição de solo muito seco. Em pós emergência, entrar com água na lavoura e logo que o solo estiver em condição normal de umidade e as plantas infestantes em pleno vigor vegetativo, aplicar penoxsulam, voltando a inundar até 3 dias após aplicação.
Facilitadores de eficácia: a adição de adjuvante à calda é obrigatória, para possibilitar melhor distribuição das gotículas na superfície foliar, melhor absorção e penetração do produto na planta infestante. Os adjuvantes recomendados são óleo vegetal ou alquil éster etoxilado de ácido fosfórico na dose de 1 L/ha. Não usar adjuvantes da classe dos organosiliconados. Além disso, aplicar em plantas daninhas em estágios iniciais de desenvolvimento contribui significativamente para que elevados níveis de eficácia de controle sejam obtidos.

Literatura consultada:
AGROFIT. Sistemas de agrotóxicos fitossanitários. Disponível em: https://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons. Acesso em: 10 abr. 23.
HEAP, I. The international herbicide-resistant weed database. Disponível em: www.weedscience.org. Acesso em: 10 abr. 23.
RODRIGUES, B. N.; ALMEIDA, F. L. S. Guia de herbicidas. 7ª ed. Londrina, 2018. 764 p.
SHANER, D. L. Herbicide Handbook. 10th Edition, Weed Science Society of America, Lawrence, 2014. 513 p.

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