Conheça e aplique melhor os herbicidas

Profoxidim

O herbicida profoxidim é seletivo, sistêmico, posicionado em pós-emergência para o controle de gramíneas.

Marcas comerciais: Aura e Aura 200.

EC – Concentrado emulsionável
DC – Concentrado dispersível

1 – Recomendações de uso:

Culturas: arroz irrigado, assim como, arroz de terras altas.
Plantas daninhas controladas pelo profoxidim:
Capim-arroz (Echinochloa colonum, Echinochloa crusgalli var. crusgalli, Echinochloa crusgalli var. cruspavonis)
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens)
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus)
Capim-colchão (Digitaria horizontalis, Digitaria sanguinalis)
Capim-macho (Ischaemum rugosum)
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea)
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)
Posicionamento: em pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. No entanto, a aplicação de profoxidim no arroz irrigado, deverá ser efetuada no estádio a partir da 4ª folha do arroz. No arroz de terras altas, deverá ser efetuada no estádio 1 a 3 perfilhos do arroz não devendo ser aplicado na parte da tarde, devido às condições climáticas desfavoráveis.
Doses: 120 a 170 g i.a./ha.

Consulte sempre um(a) engenheiro(a) agrônomo(a) e siga as prescrições da receita agronômica e da bula.

2 – Características físico-químicas do herbicida:

Grupo químico: oxima ciclohexanodiona.
Pressão de vapor: 1,7 x 10-4 Pa (20ºC).
Solubilidade: 27,8 mg/L de água (20ºC).
pKa: 5,91 (ácido fraco).
Kow: log Kow = 3,9 (pH 7, 20ºC).

3 – Comportamento nas plantas:
Absorção e translocação: absorvido pelas folhas. Móvel no floema, acumulando-se nas regiões de crescimento.
Mecanismo de ação: inibidor da Acetil CoA Carboxilase (ACCase).
Classificação HRAC: grupo A.
Sintomatologia: inibição do crescimento. Segue-se necrose dos pontos de crescimento, e como resultado, as folhas centrais das gramíneas soltem com facilidade. O secamento e morte das plantas ocorre dentro de 1 a 3 semanas.
Metabolismo e seletividade: metabolizado para formas não tóxicas no arroz.
Casos de resistência: até o momento, são relatados cinco casos de resistência ao profoxydim. No entanto, nenhum no Brasil.
Mecanismos de resistência: sítio de ação alterado.

4 – Comportamento no ambiente:

Persistência: não persistente (DT50 = 8 dias).
Mobilidade: pouco móvel.
Volatilização: baixa volatilidade.

5 – Tecnologia de aplicação terrestre:

Volume de calda: 150 a 200 L/ha.
Preparação da calda: utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), uma vez que a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada de profoxidim, acrescentar adjuvante conforme recomendado, completar com água, mantendo o sistema em agitação ligado durante todo o processo de preparo e pulverização.
Tamanho de gotas: gotas de classe acima de muito grossas.
Pontas de pulverização: não especificado em bula.
Altura da barra: a barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato.
Velocidade do vento: entre 5 e 10 km/h.
Umidade do ar: superior a 60%.
Temperatura: inferior a 30ºC.
Incompatibilidades e limitações de uso: chuvas dentro de um período de quatro horas após a aplicação podem afetar o desempenho do produto. Além disso, deve-se evitar fazer adubações nitrogenadas de cobertura com intervalos de até 7 dias antes ou após a aplicação.
Facilitadores de eficácia: a adição de adjuvante a base de óleo mineral não iônico favorece a distribuição da calda sobre a folhagem, melhorando a penetração, o que resulta num controle mais eficiente das plantas daninhas. Além disso, a aplicação de profoxidim deve ser realizada quando as plantas infestantes atingirem os estádios de desenvolvimento indicados. Passados esses estágios, a eficiência do produto é reduzida.

Literatura consultada:
AGROFIT. Sistemas de agrotóxicos fitossanitários. Disponível em: https://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons. Acesso em: 15 abr. 23.
HEAP, I. The international herbicide-resistant weed database. Disponível em: www.weedscience.org. Acesso em: 15 abr. 23.
RODRIGUES, B. N.; ALMEIDA, F. L. S. Guia de herbicidas. 7ª ed. Londrina, 2018. 764 p.

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