Conheça e aplique melhor os herbicidas

Tembotriona

O herbicida tembotriona é seletivo, sistêmico, posicionado em pós-emergência para o controle de mono e eudicotiledôneas na cultura do milho.

Acesso rápido

Marcas comerciais: Soberan

SC – Suspensão concentrada

1 – Recomendações de uso

Culturas: milho.
Plantas daninhas controladas por tembotriona:
Apaga-fogo (Alternanthera tenella)
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens)
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus)
Capim-colchão (Digitaria horizontalis)
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea)
Corda-de-viola (Ipomoea acuminata, Ipomoea nil, Ipomoea purpurea)
Guanxuma (Sida rhombifolia)
Joá-de-capote (Nicandra physaloides)
Leiteiro (Euphorbia heterophylla)
Nabiça (Raphanus raphanistrum)
Picão-preto (Bidens subalternans, Bidens pilosa)
Poaia-branca (Richardia brasiliensis)
Rubim (Leonorus sibiricus)
Soja voluntária (Glycine max)
Trapoeraba (Commelina benghalensis)
Posicionamento: recomenda-se uma única aplicação do produto por ciclo da cultura, com pulverização em pós-emergência da cultura do milho e das plantas daninhas.
Doses: 75,6 a 100,8 g i.a./ha.

Consulte sempre um(a) engenheiro(a) agrônomo(a) e siga as prescrições da receita agronômica e da bula.

2 – Características físico-químicas do herbicida

Grupo químico: benzoilciclohexanodiona.
Pressão de vapor: 1,1 x 10-5 mPa (25ºC).
Solubilidade: 28,3 g/L de água (20ºC, pH 7).
pKa: 3,2.
Kow: log Kow = 0,0813.

imagem da molecula do herbicida Tembotriona - Tembotriona
Figura 1 - Estrutura molecular do herbicida Tembotriona.
3 – Comportamento de tembotriona nas plantas

Absorção e translocação: absorvido pelas folhas e transportado para os pontos de crescimento.
Mecanismo de ação: inibidor da enzima 4-hidroxifenil-piruvatodioxigenase (HPPD).
Classificação HRAC: grupo F2.
Sintomatologia: as plantas tratadas emitem folhas novas com coloração esbranquiçada, evoluindo para necrose e morte.
Metabolismo e seletividade: rapidamente metabolizado por plantas tolerantes.
Casos de resistência: nove, dos dez relatos de resistência ocorrem com caruru (Amaranthus ssp.). Nenhum deles, no entanto, no Brasil.
Mecanismos de resistência: metabolismo aumentado e sítio de ação alterado.

4 – Comportamento no ambiente

Sorção: inversamente proporcional ao pH do solo.
Transformação: degradado por microrganismos do solo.
Volatilização: não volátil.

5 – Tecnologia de aplicação terrestre

Volume de calda: 150 a 200 L/ha.
Preparação da calda: utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), uma vez que a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. Abastecer o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada de tembotriona e acrescentar óleo metilado de soja na proporção de 0,5% v/v. Completar a capacidade do reservatório com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização, para manter homogênea a calda.
Tamanho de gotas: média a grossa.
Pontas de pulverização: leque (jato plano).
Altura da barra: certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h.
Umidade do ar: maior que 55%.
Temperatura: menor que 30ºC.

6 – Incompatibilidades e limitações de uso

Respeitar o prazo de 30 dias para semeadura de girassol, algodão e feijão em áreas que receberam aplicações de tembotriona.

7 – Facilitadores de eficácia

Sempre adicionar adjuvante à base de éster metilado na calda de aplicação, na concentração de 0,5% v/v (volume/volume), não ultrapassando a dose de 1,0 litro/ha de adjuvante. Além disso, o produto deverá ser complementado com aplicações de Atrazina 500 na dose de 1000 g i.a./ha, para fornecer efeito residual de controle.

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Literatura consultada:
AGROFIT. Sistemas de agrotóxicos fitossanitários. Disponível em: https://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons. Acesso em: 4 mai. 23.
HEAP, I. The international herbicide-resistant weed database. Disponível em: www.weedscience.org. Acesso em: 4 mai. 23.
RODRIGUES, B. N.; ALMEIDA, F. L. S. Guia de herbicidas. 7ª ed. Londrina, 2018. 764 p.
SHANER, D. L. Herbicide Handbook. 10th Edition, Weed Science Society of America, Lawrence, 2014. 513 p.

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